domingo, 18 de maio de 2008

Motivação

“A motivação está na raiz do comportamento”. Muitas vezes damos por nós a perguntar porque actuamos desta ou daquela maneira, ou seja, o que nos impulsionou a fazer isto ou aquilo, o que orientou o nosso comportamento neste sentido e não noutro qualquer? A motivação aparece associada à resposta a estas perguntas, esta não desencadeia a necessidade, mas orienta o comportamento em direcção a um objectivo.
A “energia” que se encontra na origem das nossas actividades, dos nossos comportamentos, é a motivação associada às funções cognitivas e às relações entre o sujeito e o mundo. Não é possível falar em motivação sem referir que esta é personalizada em função de cada um de nós, da nossa história pessoal, do modo como pensamos os outros e o mundo, dos nossos projectos de vida. Muitas vezes a motivação pode vir de nós mesmos, ou seja é algo mais interno, mais pessoal, fazemos algo por prazer, porque é importante para nós, por outro lado, a motivação pode vir do exterior, ou seja fazemos algo porque isso vai agradar a alguém e esse alguém é importante para nós. A motivação intrínseca é bastante mais desejável para que o envolvimento numa actividade seja feito com sucesso e dedicação.
A motivação tem por tudo o que já referi um papel muito importante na aprendizagem: o desejo de aprender é um factor decisivo. Motivado, o sujeito tem uma atitude activa no processo de aprendizagem. Se uma pessoa estiver empenhada em atingir um determinado objectivo consegue-o mais depressa e melhor do que se tiver pouco investimento. A motivação pode ser a curto prazo: conseguir melhorar no próximo teste de geografia; ou, a longo prazo: profissionalizar-se em cabeleireiro… pode também falar-se em motivação para iniciar, continuar ou finalizar uma aprendizagem.

Bibliografia

· MONTEIRO, Manuela Matos & FERREIRA, Pedro Tavares, 2007. Ser Humano – 2ª parte Psicologia B 12º ano. Porto Editora, Porto.

4 comentários:

DM disse...

Cátia
Refere mas não explica o que é a motivação intrínseca ou extrínseca. Tem que melhorar um pouco o rigor científico.

Anónimo disse...

A motivação é um conceito central para a compreensão do comportamento humano. Sem motivação é difícil obter bons resultados, seja em que actividade for. Ela activa e dirige o comportamento. É o gosto, a paixão de fazer o que se faz. Com esse espírito realizam-se tarefas, mobilizadas mais pelo prazer de fazer do que pela obrigação.
Convém acrescentar os dois tipos de motivação, assim, temos a motivação intrínseca, que advém do interior da vontade própria do sujeito. E, a motivação extrínseca que advêm do exterior, de factores externos à nossa vontade. Por exemplo, se a família ordenar que o aluno tire boas notas nos testes (motivação extrínseca), o aluno vai esforçar-se, estudará para conseguir isso, mas, passado o teste, pouco ou nada terá retido de tudo o que estudou, pois os conhecimentos envolvidos não eram do seu interesse. Muitas vezes, factores externos como os pais tentam forçar os interesses dos filhos (neste caso) neste ou naquele assunto e só conseguem a sua "atenção", em resposta a um estímulo externo, mas não o desejo interno, que seria a sua vontade de ser um aprendiz, por prazer. Quase sempre as necessidades estão relacionadas a coisas externas, o que não acontece com os interesses, que são sempre internos. As coisas pelas quais nos interessamos partem de nossa vontade de adquiri-las ou fazê-las, enquanto que as necessidades nos são impostas, em muitos casos, por factores alheios à nossa vontade...

Anónimo disse...

A Cátia não explica, mas eu posso tentar completar....

A motivação intrínseca é caracterizada como uma tendência natural que temos para fazer alguma coisa, ou seja, não necessitamos que haja uma recompensa exterior pois o facto de fazermos determinada tarefa já é compensador. Relativamente à motivação extrínseca podemos defini-la como uma espécie de recompensa extra, já que aquilo que temos de fazer não é suficientemente motivador. Por exemplo, um aluno que não gosta de estudar: quando os pais lhe oferecem algo para o compensar pelo facto de ele tirar boas notas ou, por outro lado, quando ele se sente na obrigação de tirar boas notas para evitar algo desagradável!

Professora, agora o trabalho fica um pouco mais completo, mas nunca perfeito, até porque a noção de perfeição pode ser muito subjectiva =)

Anónimo disse...

Obrigada pelos esclarecimentos que pude obter e das dúvidas que foram tiradas sobre motivação intrínseca e extrínseca, dessa forma posso analisar melhor os conteúdos ao quais estou estudando e buscar mas aprendizado...