domingo, 18 de maio de 2008

Maio 68

Maio’68: “É PROÍBIDO PROIBIR”

Quatro décadas depois da maior revolta espontânea da Europa, muitos de nós, jovens, nunca ouvimos sequer falar nesta “revolução”, muito menos a associamos à tão falada época do Sexo, Drogas & Rock’N’Roll, por tal motivo decidi escrever um artigo para alguns se inteirarem acerca deste assunto e outros reavivarem a memória, afinal já se passaram quarenta anos.
Maio de 1968 uniu, em França, mais concretamente em Paris e arredores, estudantes e muitos outros que se revoltaram contra a sociedade de consumo, contra o capitalismo, a favor da emancipação feminina, da homossexualidade, da universidade sem classes, entre muitos outros problemas, chegando a ocupar vários teatros e outros edifícios. Conseguiram que o país quase parasse, houve dias em que não havia comboios, autocarros, metro, os bancos e aeroportos fecharam portas.
E as perguntas levantam-se: Como foram aqueles jovens capazes de passar do desejo à acção? De tentarem acabar com o que estava mal? De não quererem mais proibições?
Ora muito bem, o que nos leva a agir é bem mais complexo do que imaginamos, nós só agimos porque existe um conjunto de processos que se passam na nossa mente e nos levam a passar do desejo à acção. Em primeiro lugar, para estes jovens se quererem manifestar teve que haver uma motivação, uma base que orientasse o seu comportamento, seguida de empenho, de vontade de querer ver as suas restrições extintas, acompanhada pela intenção, o propósito da acção que os jovens queriam levar a cabo, a sua finalidade. Por fim, podemos considerar que a maneira como os jovens tendiam a agir influenciou toda aquela acção, visto que era necessário que eles tivessem um carácter audaz, com espírito inovador e confiante.
E, tudo isto conjugado, faz com que tenhamos de nos empenhar, tal como os jovens se empenharam e investiram neles próprios, de uma forma intencional mas ao mesmo tempo dirigida e, deste modo, colocaram naquilo que fizeram também aquilo que eram.

Bibliografia:
Notícias Magazine, 4 de Maio de 2008;
Ser Humano, 2ª parte, Psicologia B

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