domingo, 18 de maio de 2008

O quadro que os outros pintam de nós...

Certamente já passaste por alguém e comentaste com o teu amigo/a “aquele/a ali parece que tem a mania! Sempre com o nariz empinado.” Ou então “Que arrogante que ele/a é”…
Quantos de nós passamos uma imagem negativa para o exterior? São muitos aqueles que se deixam impressionar por uma mera primeira impressão ou por um diz que disse. Francamente, penso que já somos todos bastante crescidinhos para conseguir perceber que as pessoas não são realmente aquilo que parecem/aparentam ser. Ou será que uma pessoa por ter um grupo restrito de amigos já é considerado arrogante? Ou alguém que até se gosta de vestir melhor/pior já é considerado demasiado importante/desleixado para a nossa “classe”? Ou até, se por vezes é envergonhado e nem fala ou cumprimenta todas as pessoas, já pensa que é o maior? Oh, por favor, deixem de lado os estereótipos e todas as ideias preconcebidas. Se têm dúvidas quanto à personalidade de alguém façam um favor à humanidade, e antes de começarem a “fazer croché” ou “tertúlia cor-de-rosa”, fundamentem as vossas teorias. Como? Não há nada mais simples, conheçam as pessoas. No entanto, se preferirem ficar pelas dúvidas e manter a vossa teoria da conspiração, sim porque falar mal dos outros, é sempre tão divertido e até temos tema de conversa… pelo menos façam-no sem que as pessoas em questão se apercebam.
Se pensarmos bem neste código que utilizamos para simplificar a nossa convivência em sociedade – estereótipos – acabámos por perceber que realmente tudo o que temos quase a certeza que é, começa a cair em descrédito a partir do momento em que passámos a ter outro tipo de elementos que nos permitam fazer uma avaliação mais profunda e completa acerca deste ou daquele indivíduo.
Assim sendo, deixo-vos um conselho: nunca se deixem levar por uma mera impressão, pois pode ser demasiado enganadora. Por vezes, poderemos mesmo estar a cometer a maior das injustiças e a pessoa em questão ser até totalmente contrária a tudo aquilo que pensávamos dela.

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