Vamos lá recorrer a nossa memória e tentar perceber o que é isto de memória… Ups, mas que falha de memória, recorrer ao próprio conceito para entender o que significa!! Mas afinal se tentarmos colocar a memória de lado não conseguiremos, certamente, definir seja memória, seja outra palavra. Será assim tão importante a nossa memória? Até que ponto?
Podemos caracterizar memória como um dos processos cognitivos existentes que tem sustento na aquisição bem como na evocação dos conhecimentos, das experiências, das informações, entre outros elementos. Tentando dar uma resposta objectiva às questões levantadas anteriormente, posso afirmar que sim, a memória é condição de sobrevivência. Isto acontece, porque permite que nos adaptemos ao meio envolvente e com isso aprendamos, criando-se assim o “eu”, a identidade pessoal (que todos nós temos necessidade de nos afirmar enquanto Seres Humanos).
A memória é ainda caracterizada por três processos, que se designam por codificação, armazenamento e recuperação da informação. Num conhecimento mais comum, a memória pode ser a curto ou a longo prazo.
Relativamente à memória a curto prazo é possível dizer que a informação é mantida num limitado período de tempo, em que passa ou a ser esquecida ou a longo prazo. Dentro desta ainda conseguimos encontrar a memória imediata (dura apenas por segundos) e a memória de trabalho (dura enquanto nos for útil).
Falando, agora, da memória a longo prazo sabe-se que esta se “serve” dos elementos da memória a curto prazo, a sua capacidade é ilimitada, bem como o tempo que pode durar. Distinguem-se dois tipos desta memória, a declarativa (memória verbalizável) e não declarativa (informações que se apresentam nos comportamentos motores dos quais não temos consciência). Quanto à memória declarativa ainda podemos dividi-la em memória semântica (memória da linguagem) e memória episódica (experiências pessoais).
É certo que a memória não retrata a realidade de uma forma inquestionável, já que as lembranças estão influenciadas pelas emoções e experiências, mas esta faz uma reconstrução da informação recebida no decorrer do tempo, salientando-a, omitindo-a ou até mesmo distorcendo-a. É, assim, um processo inconsciente que implica como que uma idealização do passado. A esta reconstrução do passado podemos associar a identidade grupal/colectiva e a pessoal.
E já que vamos nisto de memorizar passemos ao seu contrário… Esquecer!!
O QUE É O ESQUECIMENTO?
Podemos caracterizar memória como um dos processos cognitivos existentes que tem sustento na aquisição bem como na evocação dos conhecimentos, das experiências, das informações, entre outros elementos. Tentando dar uma resposta objectiva às questões levantadas anteriormente, posso afirmar que sim, a memória é condição de sobrevivência. Isto acontece, porque permite que nos adaptemos ao meio envolvente e com isso aprendamos, criando-se assim o “eu”, a identidade pessoal (que todos nós temos necessidade de nos afirmar enquanto Seres Humanos).
A memória é ainda caracterizada por três processos, que se designam por codificação, armazenamento e recuperação da informação. Num conhecimento mais comum, a memória pode ser a curto ou a longo prazo.
Relativamente à memória a curto prazo é possível dizer que a informação é mantida num limitado período de tempo, em que passa ou a ser esquecida ou a longo prazo. Dentro desta ainda conseguimos encontrar a memória imediata (dura apenas por segundos) e a memória de trabalho (dura enquanto nos for útil).
Falando, agora, da memória a longo prazo sabe-se que esta se “serve” dos elementos da memória a curto prazo, a sua capacidade é ilimitada, bem como o tempo que pode durar. Distinguem-se dois tipos desta memória, a declarativa (memória verbalizável) e não declarativa (informações que se apresentam nos comportamentos motores dos quais não temos consciência). Quanto à memória declarativa ainda podemos dividi-la em memória semântica (memória da linguagem) e memória episódica (experiências pessoais).
É certo que a memória não retrata a realidade de uma forma inquestionável, já que as lembranças estão influenciadas pelas emoções e experiências, mas esta faz uma reconstrução da informação recebida no decorrer do tempo, salientando-a, omitindo-a ou até mesmo distorcendo-a. É, assim, um processo inconsciente que implica como que uma idealização do passado. A esta reconstrução do passado podemos associar a identidade grupal/colectiva e a pessoal.
E já que vamos nisto de memorizar passemos ao seu contrário… Esquecer!!
O QUE É O ESQUECIMENTO?
O esquecimento é algo comum e que normalmente odiamos que aconteça…Mas será que é algo tão mau?
Caracterizado pela incapacidade de recuperação dos dados, o esquecimento torna-se então um “aliado” da memória, ou seja, só memorizamos e continuamos a adquirir informações, porque esquecemos. Muitas condições acabam por explicar este processo seja a interferência das aprendizagens, o decorrer do tempo e até mesmo o esquecimento motivado.
O esquecimento tem uma carácter selectivo e até mesmo adaptativo, digo isto com base no facto de este seleccionar o que nos é útil e eliminar aquilo que temos em desuso.
Agora firmemente vos garanto, não há memória sem cognição, ela nos permite representar o mundo bem como concretizar uma projecção do futuro com base na estruturação do presente, esta, ainda, nos actualiza os dados necessários para darmos respostas aos desafios do nosso meio envolvente. Encaro a memória mesmo como preciosa, para além da semântica e muitas outras, saliento a episódica, as lembranças da vida pessoal não são o que de mais puro guardamos? Quantas vezes já soltaste um sorriso sincero a relembrar momentos? Quantas vezes rolaram lágrimas por teu inocente rosto visualizando mentalmente situações vividas?
Agora só questiono: e tu, achas que a tua vida continuaria a ser vivida com a mesma audácia se não houvesse memória?!
Bibliografia:
Manual de Psicologia B 12ºano:
Monteiro, Manuela; Ferreira Pedro ; Ser humano 2ª parte
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