domingo, 20 de abril de 2008

Impressões

“Preocupe-se mais com sua consciência do que com a sua reputação. Porque a sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, ê problema deles!”
Autor desconhecido
Provavelmente, muitos são os indivíduos que lêem esta citação e concordam com o seu autor. Em épocas passadas, também eu o faria, mas graças à psicologia e ao seu estudo, cheguei à conclusão que a primeira impressão que provocamos nos outros pode influenciar a nossa vida positiva ou negativamente. Aquilo que os outros pensam de nós é deveras importante. Para uma melhor compreensão do que digo, tenhamos com exemplo a procura de um emprego. A primeira impressão que os outros têm de nós pode ser decisiva no que toca ao ficar ou não com o cargo. Independentemente do currículo que apresentemos a primeira impressão pode levar a que o outro tenha uma imagem errada de nós e decida que não devemos ficar com o lugar. Assim, e da mesma forma, uma pessoa que não apresente um grande currículo e que mostre que não tem aptidão para o cargo pode ficar com o mesmo porque apenas provocou uma boa impressão no entrevistador. É certo que as primeiras impressões são na maioria das vezes enganadoras, mas estas, são também muitos persistentes e esta é a sua principal característica.
A formação das impressões é um processo que envolve diversos aspectos, assim, num primeiro contacto, construímos uma imagem do indivíduo através de alguns indícios que recolhemos. (É necessário ter em conta que um mesmo conjunto de indícios pode levar pode levar diferentes pessoas a avaliar de forma diferente um mesmo individuo, visto que cada um de nós interpreta de forma diferente estes mesmos indícios, de acordo com a sua história pessoal.) Organizamos a informação que recolhemos e integramos o indivíduo numa categoria. Ao inserir o indivíduo numa categoria vou automaticamente atribuir-lhe as características pertencentes a essa mesma categoria. Desta forma a primeira impressão que formamos acerca do outro vai condicionar o nosso comportamento para com ele e portanto o seu para connosco.
Assim, tendo em conta o exemplo da procura de emprego, podemos facilmente verificar que ao formarmos uma impressão do indivíduo vamos inclui-lo numa categoria, podemos considerar que as características dessa categoria não se adequa ao cargo em questão e desta forma decidir que aquela não é a pessoa indicada.
Atribuir importância ou simplesmente ignorar aquilo que os outros pensam de nós são comportamentos que não podemos delinar e generalizar. Diferentes situações vão exigir comportamentos diferentes da nossa parte e a chave é saber adequá-los.

Sem comentários: