segunda-feira, 13 de abril de 2009

Antóno Damásio. Novas investigações.

Os seres humanos podem processar a informação muito depressa e responder em fracções de segundos a sinais de dor física, porém, a admiração e a compaixão, duas das emoções que definem a humanidade, requerem muito mais tempo, precisam os investigadores da Universidade do Sul da Califórnia.
Os cientistas usaram histórias reais convincentes para induzir em 13 voluntários um sentimento de admiração perante uma virtude ou habilidade e compaixão face ao sofrimento físico e moral.
O grau de emoção foi verificado através de uma série de entrevistas antes e depois da captação de imagens do cérebro.
Estas mostraram que os voluntários necessitaram de seis a oito segundos para reagir plenamente às histórias sobre a virtude ou sofrimento moral.
Contudo, uma vez despertada esta emoção, a resposta durou muito mais do que as reacções suscitadas pelas histórias que se centraram na dor física.
O estudo é o primeiro que investiga as bases nervosas da admiração e que incide na compaixão num contexto mais amplo do que a dor física.
"De facto, separámos o Bem do Mal, em parte graças ao sentimento de admiração", sublinhou António Damásio, que dirigiu a investigação.
Os cientistas também observaram que estas emoções estão fortemente enraizadas no cérebro e nos sentidos, afectando sistemas nervosos primordiais que regulam a química sanguínea, o sistema digestivo e outras zonas do organismo.
ER.
Lusa/Fim

1 comentário:

Dr. Fernando Mesquita disse...

Parabens pelo Blog e pela ideia!!